A pecuária enfrenta desafios na entressafra, como seca prolongada e custos elevados, mas existem estratégias eficazes para manter a rentabilidade. Aqui estão os 3 segredos que fazem a diferença:
- Manejo de pastagens e suplementação nutricional: Técnicas como pastejo rotacionado maximizam o uso da forragem, enquanto a suplementação com minerais melhora o ganho de peso do gado.
- Confinamento e terminação intensiva a pasto (TIP): Sistemas como TIP aceleram o abate e reduzem custos, mantendo a qualidade da carcaça.
- Uso de inteligência artificial (IA): Monitoramento em tempo real e decisões baseadas em dados ajudam a prever problemas e otimizar recursos.
Essas práticas aumentam a eficiência, reduzem perdas e garantem resultados financeiros mesmo nos períodos mais difíceis.
Segredo 1: Manejo Intensivo de Pastagens e Suplementação Nutricional
Um dos segredos para garantir a rentabilidade na pecuária durante a entressafra está em combinar um manejo eficiente das pastagens com suplementação nutricional bem planejada. Essa combinação impulsiona o ganho de peso dos animais mesmo em condições desafiadoras.
Pastejo Rotacionado: Eficiência Máxima no Uso da Forragem
O pastejo rotacionado é uma estratégia que transforma a forma como as pastagens são utilizadas. Ao contrário do pastejo contínuo, que aproveita apenas 25% a 35% da forragem disponível, o sistema rotacionado pode aumentar essa eficiência para até 65%, desde que seja bem implementado.
Um estudo da Universidade da Geórgia destacou os benefícios dessa técnica. Em um sistema com 12 piquetes e rotação a cada dois dias, os resultados foram impressionantes: 38% a mais de lotação, 37% de aumento no ganho de peso por hectare e uma redução de 31% no consumo de feno por vaca.
"Com o mesmo rebanho, nossas pastagens duram o dobro do tempo. Cada vez que dividimos nossos pastos, obtemos o dobro de dias de pastejo por vaca" - Mike Clark, Green Acres Farm
"Para melhorar a eficiência, foco em otimizar a utilização da forragem permitindo que ela se recupere adequadamente. Essa estratégia ajuda a aumentar a produção de forragem, possibilitando períodos de pastejo mais longos e reduzindo minha necessidade de ração de inverno." - Victor Shelton, agrônomo aposentado e especialista em pastejo do Natural Resources Conservation Service
Para adotar o pastejo rotacionado, uma boa prática é dividir a área em pelo menos quatro piquetes, com ciclos de sete dias de pastejo e 21 dias de descanso. O ideal é que os animais permaneçam em cada piquete por menos de quatro dias, garantindo o uso eficiente dos recursos.
Esse sistema também promove a reposição de nutrientes no solo, já que os animais consomem uma parte da forragem e devolvem o restante por meio de fezes e urina. Para potencializar os resultados, é essencial investir em minerais que favoreçam o desenvolvimento do gado.
Suplementação Nutricional: Um Aliado no Ganho de Peso
Além do manejo das pastagens, a suplementação nutricional é indispensável para otimizar o crescimento e a saúde dos animais. Embora os minerais representem apenas cerca de 5% do peso corporal do gado, eles desempenham funções cruciais no organismo.
"Embora os minerais estejam presentes em menores proporções comparados a outros nutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), eles desempenham papéis vitais no organismo animal" - Costa e Silva et al.
Minerais orgânicos têm se destacado por sua alta biodisponibilidade e menor impacto ambiental.
"Os minerais orgânicos têm estabilidade química e elétrica que permite que passem pelo ambiente ruminal sem reagir com outros componentes da dieta, resultando em maior retenção tecidual e menor excreção fecal, o que contribui para uma pecuária eficiente e ambientalmente sustentável" - Mottin et al., Zanetti
Por exemplo, o uso de zinco complexado tem mostrado resultados positivos no desempenho animal e na redução de doenças. Para garantir uma suplementação eficaz, é necessário avaliar a quantidade e qualidade dos minerais, o estado de saúde do rebanho, possíveis antagonistas na dieta e o perfil nutricional geral.
Comparação de Sistemas de Manejo de Pastagens
| Sistema | Aproveitamento da Forragem | Principais Benefícios | Melhor Aplicação |
|---|---|---|---|
| Pastejo Contínuo | 25% - 35% | Baixo custo inicial, manejo simples | Propriedades com menor demanda por produtividade |
| Pastejo Rotacionado | Até 65% | Maior eficiência, recuperação do solo | Propriedades que buscam intensificação sustentável |
| Sistema Silvipastoril (ILPF) | 45% - 60% | Diversificação de renda, proteção climática | Propriedades com foco em longo prazo e sustentabilidade |
O sistema silvipastoril, que integra lavoura, pecuária e floresta, merece destaque por melhorar o uso da terra e a fertilidade do solo. Escolher o sistema adequado, aliado a uma suplementação estratégica, é essencial para manter bons resultados financeiros mesmo nos períodos mais desafiadores. O investimento no pastejo rotacionado, por exemplo, pode trazer retornos rápidos, aumentando a produção de forragem em até 70% e reduzindo a necessidade de feno.
Segredo 2: Otimização do Confinamento, Semiconfinamento e Terminação Intensiva a Pasto (TIP)
O segundo segredo para manter a lucratividade durante a entressafra está na escolha e no ajuste do sistema de terminação mais adequado para cada propriedade. Isso inclui estratégias intensivas que aceleram o abate e melhoram a qualidade da carcaça.
Como Definir o Sistema Ideal para Sua Propriedade
A decisão entre confinamento, semiconfinamento ou TIP deve levar em conta o perfil do rebanho, os recursos disponíveis e as condições do mercado, já que cada sistema apresenta vantagens diferentes.
A Terminação Intensiva a Pasto (TIP) vem ganhando espaço como uma solução eficiente, unindo o uso de pastagens à suplementação com concentrados. Essa combinação melhora o desempenho dos animais e reduz os custos com infraestrutura. Nos últimos cinco anos, a TIP cresceu mais de 300% no Brasil, evidenciando sua eficácia.
O contexto brasileiro é bastante peculiar: cerca de 85% dos animais abatidos no país vêm de sistemas baseados em pastagens. Isso torna a TIP uma opção atrativa para produtores que desejam intensificar a produção sem abandonar o uso de pasto.
Para propriedades com infraestrutura limitada, a TIP pode oferecer resultados próximos aos do confinamento tradicional. Já o confinamento total é ideal para quem busca maior controle sobre o ambiente e tem capital para investimentos mais robustos. O semiconfinamento, por sua vez, é uma alternativa intermediária, permitindo reduzir o tempo de abate e aumentar a produtividade na seca, sem exigir o mesmo nível de investimento do confinamento. A escolha entre esses sistemas deve considerar fatores como custos e eficiência na conversão alimentar, elementos essenciais para garantir a lucratividade.
Custos e Conversão Alimentar: Avaliando a Eficiência
Depois de escolher o sistema, é fundamental analisar sua viabilidade financeira. O desempenho econômico está diretamente ligado ao peso inicial dos animais e ao tempo de confinamento. Estudos mostram que animais mais pesados e um período médio de 163 dias em confinamento tendem a gerar melhores resultados.
Um exemplo interessante vem da Fazenda Bragança, em Lucas do Rio Verde (MT). Entre janeiro e março de 2017, foi constatado que animais cruzados apresentaram 1,8% mais lucratividade e 2,5% mais retorno financeiro em comparação aos Nelore em sistemas de confinamento.
No confinamento, o milho silagem é amplamente utilizado, aparecendo em 71,4% dos estudos realizados no Brasil como a principal fonte de volumoso. Já em sistemas a pasto com suplementação, a Brachiaria brizantha cv. Marandu é a forrageira predominante. A raça Nelore, que representa cerca de 80% do rebanho de corte no país, é preferida pela sua adaptação ao clima, mas os animais cruzados podem oferecer vantagens financeiras em sistemas intensivos. Essa eficiência econômica reflete diretamente na valorização da carcaça, que é o foco do próximo tópico.
Qualidade da Carcaça e Aumento da Rentabilidade
A qualidade da carcaça é um dos grandes diferenciais dos sistemas intensivos, agregando valor ao produto final. O conceito de "Precoce" – que se refere ao abate de animais jovens (até 4 dentes incisivos, cerca de 24 meses) – é amplamente associado à carne de alta qualidade.
"O conceito de 'Precoce', referindo-se ao abate de animais em idades mais jovens (até 4 dentes incisivos, cerca de 24 meses), tornou-se sinônimo de carcaça e carne de alta qualidade no Brasil" - Gomes et al., 2018
Um exemplo prático é o programa "Precoce MS", lançado em 2017 pelo governo de Mato Grosso do Sul. Esse programa oferece benefícios fiscais, com descontos que variam de 49% a 67%, dependendo do sistema de produção e da classificação da carcaça. Em 2023, cerca de 40% da carne bovina do estado foi proveniente desse programa, totalizando aproximadamente 1,39 milhão de animais abatidos.
As novilhas, em geral, produzem carcaças de melhor qualidade em comparação aos novilhos. Estudos mostram que novilhas e touros têm 4,8 e 1,28 vezes mais chances, respectivamente, de serem classificados como de alta performance em relação aos novilhos.
"No Brasil, as operações de confinamento focam principalmente em touros porque o mercado doméstico exige uma cobertura mínima de gordura de 4 mm nas carcaças, mas não oferece prêmios por gordura adicional ou marmoreio, diferentemente dos EUA" - Nunes et al., 2024
Fazendas que participam do programa "Precoce MS" têm obtido resultados superiores, com maior peso de carcaça, maior percentual de animais classificados e uma proporção mais elevada de carcaças nas categorias AAA ou AA. A rastreabilidade e a identificação individual são indispensáveis para manter esses padrões altos, permitindo um controle rigoroso dos sistemas de produção e garantindo a qualidade exigida pelos programas de bonificação.
Para otimizar os resultados, é fundamental incluir estratégias de suplementação nos sistemas de terminação a pasto, especialmente para corrigir as deficiências nutricionais das forrageiras na fase final de terminação. Essa abordagem, aliada à escolha do sistema mais adequado, pode fazer toda a diferença na rentabilidade, mesmo nos períodos mais desafiadores.
Segredo 3: Uso de IA para Monitoramento em Tempo Real e Tomada de Decisões
O terceiro segredo para manter a lucratividade durante a entressafra é aproveitar a inteligência artificial (IA) para aprimorar o manejo do rebanho. Essa tecnologia ajuda a identificar problemas antes que se transformem em prejuízos, oferecendo dados precisos para decisões mais eficazes.
Como a IA Transforma o Manejo do Gado
A inteligência artificial está mudando a forma como a pecuária é conduzida ao processar dados rapidamente e identificar padrões que seriam difíceis de perceber manualmente. Isso é especialmente útil na entressafra, quando cada escolha pode afetar diretamente os lucros. Com monitoramento em tempo real, é possível detectar doenças precocemente, reduzindo os impactos econômicos. Algoritmos de IA analisam o comportamento dos animais e identificam sinais iniciais de problemas, permitindo ações rápidas antes que uma doença se espalhe pelo rebanho.
Um exemplo prático é o sistema desenvolvido pela DAC.digital, que usa dados de pH e temperatura coletados por coleiras em vacas. Esse algoritmo consegue prever problemas de desnutrição com quase 100% de precisão. Outro sistema da mesma empresa analisa a composição do leite para identificar acidose e cetose, detectando desnutrição até três vezes mais rápido que métodos tradicionais.
Além disso, drones estão sendo usados para monitoramento. O sistema BeeFree Agro, lançado em janeiro de 2025, gerencia cerca de 3 milhões de cabeças de gado. Esses drones capturam imagens de alta resolução com localização GPS precisa, monitorando cercas, bebedouros e o comportamento do gado de forma autônoma. Tecnologias como essas pavimentam o caminho para soluções mais integradas, como o Soberano AI.
Soberano AI: Tecnologia ao Alcance dos Pecuaristas Brasileiros
O Soberano AI é um grande passo para levar tecnologia acessível aos pecuaristas brasileiros. A plataforma permite o gerenciamento de fazendas de pecuária de corte diretamente pelo WhatsApp, eliminando a necessidade de aprender a usar softwares ou aplicativos complicados. Essa escolha faz todo sentido, já que o WhatsApp está presente em mais de 99% dos smartphones dos produtores rurais no Brasil, garantindo que qualquer pecuarista possa acessar insights avançados de IA por meio de uma ferramenta que já conhece.
Com a IA, o sistema interpreta comandos enviados pelo WhatsApp, processa dados da fazenda e gera relatórios personalizados. Ele também integra informações de bancos de dados públicos e privados, fornecendo os dados mais relevantes para cada operação. Além disso, o Soberano AI oferece funcionalidades como monitoramento de preços de mercado, previsões meteorológicas localizadas e análises estratégicas, tudo adaptado às necessidades específicas de cada propriedade.
Aplicações Práticas dos Insights de IA
Na prática, a IA auxilia em questões críticas do manejo, como controle de pragas, gestão de pastagens e aumento da produtividade, respondendo em segundos. Em momentos de margens apertadas, essa agilidade pode ser crucial para evitar perdas.
Outro avanço promissor é o reconhecimento facial bovino. Algoritmos de IA conseguem identificar com 94% de precisão as faces do gado no mesmo dia, facilitando o monitoramento individual dos animais. Joe Hoagland, fundador da American Black Hereford Association e criador do aplicativo CattleTracs, explica:
"O reconhecimento facial é uma questão de probabilidades, o que implica que sempre haverá um certo grau de incerteza na identificação dos animais."
Além disso, a tecnologia ajuda a prever eventos climáticos e flutuações de mercado, aumentando a resiliência e os lucros das operações. Sensores combinados com algoritmos de IA podem detectar anomalias e emitir alertas antecipados sobre condições que possam impactar o desempenho do rebanho.
Para propriedades que utilizam confinamento ou semiconfinamento, a IA pode otimizar a conversão alimentar monitorando o consumo individual e ajustando as dietas conforme necessário. Isso garante o máximo aproveitamento, mesmo com custos elevados de ração.
O melhor de tudo é que essas soluções não exigem grandes investimentos em infraestrutura. Muitas tecnologias operam por meio de dispositivos móveis e sensores simples, garantindo um retorno rápido, seja pela redução de perdas ou pela melhor utilização dos recursos disponíveis. Assim, a tecnologia complementa as práticas de manejo e intensificação já adotadas.
Conclusão: Principais Lições para Lucratividade na Entressafra
Recapitulando os 3 Segredos
Os três pilares apresentados neste artigo formam uma abordagem completa para enfrentar os desafios da pecuária durante a entressafra. O manejo intensivo de pastagens, aliado à suplementação nutricional adequada, assegura a produtividade do rebanho mesmo em condições adversas. A otimização de sistemas como confinamento, semiconfinamento e terminação intensiva a pasto permite adaptar-se às necessidades específicas, garantindo carcaças de qualidade e melhores retornos financeiros. Por último, o uso de inteligência artificial para monitoramento em tempo real transforma dados em decisões certeiras, antecipando problemas e otimizando recursos.
Essas estratégias, quando aplicadas em conjunto, criam um sistema eficiente que mantém a lucratividade mesmo nos períodos mais difíceis. A combinação de manejo adequado, estratégias de terminação e tecnologia resulta em operações mais bem geridas e rentáveis.
Passos Práticos para Começar Hoje
Com essas ideias em mente, é possível dar os primeiros passos para implementar mudanças significativas na sua propriedade:
- Avalie a qualidade das suas pastagens. Há um enorme potencial de recuperação em hectares que poderiam ser mais produtivos. Considere o uso de pastejo rotacionado, dividindo a área em piquetes para permitir a regeneração das pastagens.
- Antes da estação seca, planeje uma desestocagem estratégica. Isso ajuda a preservar o peso e o valor dos animais, evitando perdas durante os momentos mais críticos.
- Se ainda não utiliza suplementação, comece com protocolos básicos de minerais e energia, adaptados às necessidades do seu rebanho. Além disso, garanta sombra e água fresca para melhorar o bem-estar dos animais.
- No campo da tecnologia, inicie de forma simples. Ferramentas como o Soberano AI permitem gerenciar a fazenda diretamente pelo WhatsApp, facilitando o acesso a informações avançadas sem a necessidade de aprender sistemas complicados.
O Valor do Aprendizado e da Atualização Constante
Com tudo o que foi discutido, fica claro que buscar conhecimento e assistência técnica é essencial para aprimorar sua operação. O setor pecuário está em constante transformação, e produtores que acompanham tendências e adotam novas tecnologias conseguem resultados superiores. Um exemplo disso é o aumento de 39% na receita observado entre pecuaristas que receberam capacitação em práticas sustentáveis de recuperação de pastagens.
Contudo, apenas 20% dos produtores no Brasil têm acesso a assistência técnica adequada. Como destaca Arthur Bragança, pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro:
"Ter políticas que melhorem o acesso [à assistência técnica] pode ser uma das maneiras de aumentar a produtividade e ajudar o meio ambiente, além de proporcionar segurança alimentar e mais renda."
Sustentabilidade não é apenas uma questão ambiental - ela também é econômica. Melhorar a qualidade das pastagens beneficia tanto a produtividade quanto o meio ambiente, criando um ciclo de ganhos contínuos. Pastagens recuperadas oferecem mais matéria orgânica para o gado e ajudam a sequestrar carbono, tornando as operações mais resilientes e lucrativas.
Os desafios da entressafra exigem estratégias inteligentes, e investir em conhecimento e tecnologia é o caminho para garantir resiliência e bons resultados. Participe de treinamentos, mantenha-se atualizado sobre as inovações do setor e busque parcerias com instituições de pesquisa. Esse tipo de investimento é o diferencial que pode assegurar o sucesso, independentemente das condições climáticas ou de mercado.
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FAQs
Como implementar o pastejo rotacionado para aumentar a produtividade da pastagem?
Como Aplicar o Pastejo Rotacionado de Forma Eficiente
Para implementar o pastejo rotacionado de maneira eficiente, é fundamental dividir a área de pastagem em piquetes menores e alternar o gado entre eles em intervalos regulares. Essa prática dá à vegetação de cada piquete o tempo necessário para se recuperar, evitando o desgaste excessivo e garantindo uma forragem de melhor qualidade.
O segredo está em ajustar o tempo de pastejo e o período de descanso de cada área, levando em conta o ritmo de crescimento da forragem e as condições climáticas. Além disso, ferramentas de manejo automatizado podem ser grandes aliadas nesse processo, ajudando a monitorar o uso das pastagens e a otimizar a produtividade. Isso não só melhora os resultados no curto prazo, mas também contribui para uma gestão mais sustentável ao longo do tempo.
Quais as vantagens da Terminação Intensiva a Pasto (TIP) em relação ao confinamento tradicional?
Terminação Intensiva a Pasto (TIP)
A Terminação Intensiva a Pasto (TIP) surge como uma alternativa interessante ao confinamento tradicional, oferecendo vantagens que impactam diretamente na produtividade e nos custos. Essa técnica combina o uso de pastagens com uma dieta concentrada, garantindo ganho de peso acelerado para os animais e melhorando a qualidade das carcaças.
Entre os principais benefícios da TIP estão:
- Redução no tempo para o abate, já que os animais atingem o peso ideal mais rapidamente;
- Carcaças mais jovens e com qualidade superior, o que agrega valor ao produto final;
- Custo de produção mais baixo, aproveitando pastagens otimizadas e dispensando estruturas completas de confinamento.
Essa estratégia é especialmente vantajosa para pecuaristas que buscam aumentar a rentabilidade, utilizando os recursos naturais de maneira eficiente e alinhada às práticas sustentáveis.
Como a inteligência artificial pode ajudar os pecuaristas a aumentar a lucratividade e melhorar a gestão do rebanho?
Como a Inteligência Artificial Está Transformando a Pecuária
A inteligência artificial (IA) está trazendo uma verdadeira revolução para o setor pecuário, oferecendo soluções que ajudam a otimizar a gestão do rebanho e a melhorar os resultados financeiros. Com o uso da IA, produtores conseguem analisar dados em tempo real para determinar o momento ideal de abate, ajustar dietas específicas para cada animal e promover melhores condições de bem-estar.
Além disso, a tecnologia torna a rastreabilidade do rebanho mais simples e eficiente, ao mesmo tempo em que automatiza processos, reduzindo custos operacionais e aumentando a produtividade.
Outras vantagens incluem a possibilidade de realizar previsões mais precisas sobre demanda e estoque, o que facilita o planejamento da produção. A IA também oferece novas abordagens para o manejo de pastagens e confinamentos, contribuindo para tornar a pecuária brasileira mais eficiente, competitiva e alinhada às demandas do mercado.
