Suplementação Estratégica: Como Ganhar 1@ a Mais por Boi com o Mesmo Pasto

published on 14 July 2025

Ganhar 1@ a mais por boi sem aumentar o tamanho do pasto é possível com suplementação bem planejada. Isso reduz custos, melhora o aproveitamento do capim e acelera o ganho de peso dos animais. O segredo está em corrigir deficiências nutricionais do pasto, especialmente em períodos secos, e acompanhar o desempenho do rebanho de perto.

Pontos-chave:

  • Desafios principais: Pastos com baixa proteína e fósforo, especialmente na seca.
  • Soluções: Suplementos proteicos (sal proteinado, ureia, farelo de soja) e energéticos (milho, farelo de algodão).
  • Resultados esperados: Ganho médio diário de 0,6–0,9 kg/boi, com custo de R$ 0,08 a R$ 0,18 por animal/dia.
  • Tecnologia: Ferramentas como o Soberano AI ajudam a monitorar o rebanho e ajustar a suplementação via WhatsApp.

A suplementação correta reduz o tempo até o abate, economiza recursos e aumenta a rentabilidade. Quer saber como aplicar essas práticas no seu rebanho? Continue lendo.

Problemas de Comida e Faltas de Nutrição nos Espaços do Gado no Brasil

As comidas para gado no Brasil têm problemas que param o gado de engordar. Com mais ou menos 215 milhões de bois e 1,5 milhão de búfalos, onde mais de 90% vive em terras de pouca a média força, ver essas barreiras é chave para fazer um bom plano de suplemento.

Falhas Comuns de Nutrição nas Comidas do Gado no Brasil

A falta de fósforo (P) é uma das maiores questões de minerais que se vê. Como Pedro Malafaia e outros dizem:

"A deficiência de fósforo (P) prejudica a produtividade dos ruminantes e é o mineral mais caro usado em suplementos para bovinos e búfalos sob condições de pastejo brasileiras." - Pedro Malafaia et al.

Essa falta, muitas vezes não vista, pode causar um crescimento baixo, atraso na maturidade sexual e problemas para ter filhos. Nos casos mais sérios, os sinais incluem comer ossos, ossos fracos e mudanças na postura.

Outro ponto sério é a falta de proteína, mais ainda na época seca. Pesquisas no Brasil indicam que a quantidade de proteína nas pastagens muda de 3,4% a 21,0%, o que mexe nos ganhos de peso, que podem mudar de -0,36 kg a 1,2 kg por dia. Na seca, a proteína é o nutriente mais faltante.

Além disso, as faltas de minerais mexem no desempenho dos animais. Os búfalos, por exemplo, têm mais problemas com falta de fósforo do que os bois, e precisam de cuidados mais específicos.

Esses problemas com a nutrição pioram com as mudanças do tempo, que mexem tanto na qualidade quanto na quantidade de comida disponível.

Como as Estações Mexem na Qualidade e Disponibilidade da Comida dos Animais

As mudanças do tempo mexem direto na produção de comida no Brasil. Durante a estação das chuvas (outubro a março), a temperatura média é de 23,0°C, com chuvas de cerca de 1.100 mm. Na estação seca (abril a setembro), a temperatura cai para 19,9°C, e a chuva cai muito, para 250 mm.

Nos lugares de muito calor, entre 75% e 90% da comida de capim vem na época de chuva. Isso faz a qualidade e a quantidade da comida cair na seca. A taxa de comida que cresce (HAR) muda muito entre os lugares:

  • Norte do Brasil: No inverno e na primavera, a HAR é só 60% do que é no verão e no outono.
  • Centro-Oeste: A HAR no inverno é quase 10 vezes menos do que no verão.
  • Nordeste: Tem a HAR maior no outono e menor na primavera.
Lugar Verão Outono Inverno Primavera
Norte HAR Alta HAR Alta HAR Baixa HAR Baixa
Centro HAR Alta HAR Meio HAR Bem Baixa HAR Meio
Sul HAR Alta HAR Meio HAR Bem Baixa HAR Meio
Nordeste HAR Alta HAR Muito Alta HAR Baixa HAR Muito Baixa

Essas trocas mexem com o quanto se gasta para fazer coisas e os preços que as pessoas pagam no final. Como a maior parte do gado aqui no Brasil come pasto, quem faz precisa olhar essas regras para saber planejar bem.

Como Ver Peso e Tipo do Pasto

É chave ver o peso do pasto para não ter áreas pouco usadas ou com muita carga. Para isso, dá para usar jeitos diretos e outros não diretos.

Jeito Direto – Uso do Quadrado:
Usa-se um quadro de tamanho sabido (de 0,25 até 1 m², varia com o tipo de pasto). Põe-se o quadro de modo aleatório no campo, corta-se e pesa-se tudo que está dentro para ver quanto de matéria seca tem.

Forragem Como Cresce Tamanho (m) Área (m²)
Mombaça, Tanzânia, Andropogon, Capim-elefante Alto, em moita 1,5 x 1,5 ou 1,0 x 2,25 2,25
Pangola, Brizantão, Xaraés, Decumbens Baixo, meio baixo 1,0 x 1,0 ou 0,5 x 2,0 1,0
Coast-cross, Tiftons, Estrela Baixo, no chão 0,5 x 0,5 ou 0,5 x 1,0 0,25 ou 0,5

Jeito de Ver – Estimativa pela Visão: Dá-se notas (de 1 a 5) para o capim ao olhar. Pedaços de lugares com notas diferentes são cortados e pesados para ajustar o palpite.

Jeito de Medir – Altura: Usa-se uma fita ou vara com marcas para saber a altura do capim. Essas alturas são ajustadas com cortes e pesos para achar o peso do capim.

A qualidade da comida do capim tem que ser vista pela proteína crua (PC) e por quanto de matéria se pode digerir (DIVMO). Capins daqui tem PC entre 8,8% e 11,1%, com DIVMO de 46,8% a 52,5%. Mas, capins melhores podem chegar a DIVMO de até 58%.

Na Amazônia, uns 55 milhões de hectares de capins são para bois, mas mais da metade não está boa. O peso que ganha por ano é pouco: capins daqui dão uns 100-120 kg/ano, capins de fora dão 150-180 kg/ano, e lugares com leucena vão até uns 250 kg/ano.

Métodos de Suplementação para Aumentar o Ganho de Peso

Para preencher lacunas nutricionais no manejo de gado, a suplementação pode ser uma ferramenta poderosa para otimizar o ganho de peso. Abaixo, exploramos estratégias práticas para diferentes necessidades nutricionais, com foco em maximizar resultados ao menor custo possível.

Suplementos Proteicos para Pastos com Baixo Teor de Proteína

Durante a seca, quando os pastos apresentam menos de 7% de proteína bruta, a suplementação proteica se torna indispensável. A falta de proteína no rúmen é um dos maiores limitadores para a produção de bovinos em pastejo nessa época, como aponta a Embrapa.

Entre as opções disponíveis, o sal proteinado, a ureia e o farelo de soja são as mais comuns. O sal proteinado, por exemplo, combina praticidade com eficiência, utilizando sal comum para regular o consumo e fornecer a proteína necessária para as bactérias do rúmen. Uma mistura típica inclui 85% de ureia e 15% de sulfato de amônio, ingredientes que ajudam a melhorar a digestão da fibra em pastos secos.

Exemplos de suplementos proteicos incluem:

  • Sal Protéico 1: Composto por 63,8% de farelo de soja e 10,6% de ureia + sulfato de amônio, oferece 58% de proteína bruta. O custo gira em torno de R$ 0,10 por animal/dia, considerando um consumo diário de 350 g.
  • Sal Protéico 2: Formulado com 28% de milho moído, 45% de farelo de soja e 6% de ureia + sulfato de amônio, atinge 40% de proteína bruta. Seu custo é de cerca de R$ 0,14 por animal/dia, com consumo médio de 550 g.

Após ajustar a proteína, é essencial avaliar a energia disponível para o gado.

Suplementos Energéticos para Pastos de Baixa Qualidade

Os suplementos energéticos só são eficazes quando a base proteica está garantida. Durante a seca, a energia suplementar precisa ser acompanhada de proteína adequada, caso contrário, o desempenho dos animais pode ser prejudicado.

A quantidade de energia suplementar depende do objetivo: manutenção, ganho ou até mesmo redução de peso. Em períodos prolongados de clima úmido e frio, por exemplo, é necessário aumentar a energia para ajudar os animais a manterem a temperatura corporal. Para reduzir custos, o farelo de algodão pode substituir o farelo de soja em diversas formulações, sem comprometer os resultados.

Combinações de Proteína e Energia para Condições Severas

Quando os pastos não fornecem proteína ou energia suficientes, combinações balanceadas são fundamentais. Isso é especialmente importante em períodos críticos, como o auge da seca, quando o pasto sozinho não sustenta o crescimento dos animais.

O primeiro passo é atender às necessidades proteicas, pois isso maximiza o consumo e a digestão da forragem. Depois, ajusta-se a energia conforme necessário. Ingredientes como farelo de soja e farelo de algodão são boas fontes de proteína, sendo que o farelo de algodão é geralmente mais econômico. Eles podem ser combinados com milho moído para criar suplementos balanceados. Quando o teor de proteína da forragem cai para cerca de 3% a 4%, é preciso aumentar gradualmente a oferta de suplementos ricos em proteína.

Diretrizes de Uso e Frequência no Brasil

O momento e a dosagem da suplementação são cruciais. Durante a seca (abril a setembro), a suplementação proteica deve ser priorizada. Já na época das chuvas (outubro a março), a necessidade de suplementação pode ser reduzida.

Para suplementos auto-alimentados, recomenda-se começar com uma alta proporção de sal (50-50 ou 60-40 de sal para farelo) e ajustar conforme o consumo desejado. Estudos mostram que suplementação três vezes por semana, utilizando farelo de algodão, pode gerar um ganho médio diário de 0,670 kg, sendo essa frequência a mais vantajosa economicamente. É importante monitorar a condição corporal dos animais e ajustar as quantidades conforme necessário. No caso da ureia, o ideal é fornecê-la em mistura sólida para minimizar riscos de toxicidade.

Tabela Comparativa dos Tipos de Suplementação

Tipo de Suplemento Custo por Animal/Dia Facilidade de Uso Ganho de Peso Esperado Melhor Época
Sal Protéico 1 R$ 0,10 Alta 0,4–0,6 kg/dia Seca
Sal Protéico 2 R$ 0,14 Alta 0,5–0,7 kg/dia Seca/Transição
Farelo de Algodão R$ 0,12 Média 0,5–0,8 kg/dia Ano todo
Ureia + Sulfato R$ 0,08 Baixa 0,3–0,5 kg/dia Seca
Proteína-Energia R$ 0,18 Média 0,6–0,9 kg/dia Seca severa

Outro ponto importante é que, ao consumir misturas com sal, os animais tendem a beber 50% a 75% mais água, o que deve ser considerado no planejamento hídrico.

Por fim, a análise da concentração de nutrientes no feno ou pasto é uma forma econômica de determinar o tipo e a quantidade de suplemento necessária. Com base nisso, os produtores podem criar um programa de suplementação consistente, ajustando-o conforme as condições do pasto ao longo do tempo.

Usando Tecnologia: Suplementação Baseada em Dados com Soberano AI

Soberano AI

A pecuária no Brasil está vivendo uma revolução digital. Hoje, 1,5 milhão de produtores utilizam dispositivos eletrônicos para acessar informações, um crescimento impressionante de 1.900% em relação a uma década atrás. Esse avanço tecnológico está transformando a forma como as decisões sobre manejo nutricional são tomadas, tornando-as mais ágeis e precisas.

Com mais de metade das pastagens brasileiras apresentando algum grau de degradação, a Agricultura 4.0 surge como uma solução ao conectar dados em tempo real e traduzi-los em estratégias práticas de suplementação, ajudando a otimizar toda a cadeia produtiva.

Monitoramento em Tempo Real de Pastagens e Desempenho Animal

O Soberano AI é capaz de monitorar continuamente tanto as condições das pastagens quanto o desempenho do gado, ajustando a suplementação de forma estratégica. A plataforma analisa dados como qualidade da forragem, condições climáticas, peso dos animais e consumo de suplementos. Com essas informações, ela gera alertas que indicam quando mudanças na estratégia nutricional são necessárias.

O grande diferencial está na antecipação de problemas. Enquanto métodos tradicionais dependem da observação visual, o Soberano AI identifica tendências antes que elas se tornem visíveis, o que é especialmente útil durante períodos de transição entre estações, quando as condições podem mudar rapidamente.

Planejamento Nutricional Baseado em Dados

A plataforma também fornece recomendações detalhadas sobre o momento ideal, a dosagem e os ajustes necessários na suplementação. Variáveis como condição corporal dos animais, qualidade do pasto e clima são analisadas para criar sugestões personalizadas, adaptadas à realidade de cada propriedade. Isso contribui diretamente para alcançar metas como o ganho adicional de 1@ por boi.

Gestão Simplificada com WhatsApp

WhatsApp

Uma das maiores vantagens do Soberano AI é a facilidade de uso. A integração com o WhatsApp elimina a necessidade de aprender a mexer em novos aplicativos. O produtor pode interagir com o sistema usando comandos de voz ou texto simples. Por exemplo, ao enviar uma mensagem como "Lote 3 está com 450kg médio, pasto seco", o sistema registra automaticamente as informações e processa os dados.

Essa funcionalidade também permite que os vaqueiros relatem observações durante a rotina diária, aumentando a frequência e a qualidade dos dados coletados.

Em Caquetá, na Colômbia, Yerlis, gerente de Soluções Educacionais da Solidaridad, utilizou o WhatsApp para levar conhecimento aos pecuaristas, alcançando tanto produtores alfabetizados quanto não alfabetizados por meio de mensagens de voz e vídeo.

O Soberano AI responde diretamente pelo WhatsApp com recomendações imediatas. Por exemplo, se o produtor informar que os animais estão bebendo mais água do que o normal, o sistema pode sugerir ajustes na suplementação salina ou alertar sobre possíveis problemas de saúde. Essa integração completa permite que toda a gestão da suplementação seja feita por uma ferramenta já familiar, reduzindo custos e melhorando o desempenho dos animais com decisões rápidas e precisas.

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Monitoramento, Avaliação e Ajustes para Resultados

Para alcançar 1@ adicional por boi, é indispensável acompanhar constantemente os indicadores e ajustar a suplementação com base em dados concretos. Essas informações são a chave para calibrar a estratégia nutricional com precisão.

Acompanhamento de Indicadores-Chave de Performance (KPIs)

Os KPIs são fundamentais para medir o impacto da suplementação. Um dos principais é o Ganho Médio Diário (GMD), que deve ser monitorado semanalmente. Para atingir 1@ adicional, o GMD ideal varia entre 0,6 e 0,9 kg/dia. Em sistemas extensivos, esse ganho normalmente oscila entre 0,4 e 0,8 kg/dia, dependendo tanto da qualidade do pasto quanto do tipo de suplementação utilizada.

Outro indicador importante é a Conversão Alimentar, que revela a quantidade de suplemento necessária para gerar 1 kg de peso vivo adicional. Uma conversão eficiente reflete o bom aproveitamento da suplementação pelos animais.

O Escore de Condição Corporal (ECC) também merece atenção e deve ser avaliado quinzenalmente. Alterações nesse indicador geralmente antecedem mudanças no peso dos animais. Um ECC entre 3,0 e 3,5 (em uma escala de 1 a 5) indica que os bovinos estão em condições ideais para responder positivamente à suplementação.

KPI Frequência de Medição Meta para 1@ Adicional
Ganho Médio Diário Semanal 0,6 - 0,9 kg/dia
Conversão Alimentar Quinzenal 6:1 a 8:1
Escore de Condição Quinzenal 3,0 - 3,5
Consumo de Suplemento Diário 0,5 - 1,5 kg/animal/dia

Revisão Regular e Ajustes do Plano

É essencial revisar o plano nutricional a cada 15 dias, especialmente em períodos críticos, para ajustar tanto a quantidade quanto o tipo de suplemento. Fatores como mudanças climáticas e a disponibilidade de forragem influenciam diretamente o consumo dos animais. Quando o consumo de forragem diminui – geralmente representando entre 90% e 95% da dieta dos bovinos – é necessário enriquecer os suplementos nutricionais.

Os ajustes mais frequentes incluem:

  • Alteração na quantidade de suplemento, que pode variar entre 0,5 kg e 1,5 kg por animal por dia.
  • Mudança no tipo de suplemento, adaptando-se às condições sazonais.
  • Modificação na frequência de fornecimento, conforme os padrões de ingestão observados.

Usando o Soberano AI para Melhoria Contínua

Com os indicadores ajustados, a tecnologia pode transformar a forma como os dados são utilizados. O Soberano AI automatiza o monitoramento e os ajustes, aplicando ferramentas de pecuária de precisão para coletar informações em tempo real sobre produção, fertilidade e saúde.

O grande diferencial está na personalização. O sistema é capaz de ajustar automaticamente as recomendações de suplementação, considerando as necessidades específicas de cada lote ou animal. Além disso, a integração com o WhatsApp permite o envio de alertas imediatos. Por exemplo, se o consumo de suplemento em um lote cair abaixo de 0,5 kg por animal por dia, você pode receber uma mensagem como esta:

"Lote 5 com baixo consumo de suplemento. Verificar cochos e qualidade do produto. Sugestão: aumentar palatabilidade com 50g de sal comum por kg de suplemento."

A plataforma também gera relatórios de desempenho, que ajudam a acompanhar a evolução dos KPIs ao longo do tempo. Isso permite identificar tendências e planejar ajustes antecipadamente para as próximas estações.

A gestão baseada em dados é essencial para aumentar a lucratividade na pecuária de corte. Com o suporte do Soberano AI, essa tarefa se torna mais prática e acessível, democratizando o uso de estratégias avançadas que antes eram exclusivas de grandes produtores.

Conclusão: Alcançando 1@ a Mais por Animal com Suplementação Inteligente

A suplementação estratégica está mudando o cenário da pecuária no Brasil, transformando pequenos ajustes em ganhos econômicos relevantes. Com um rebanho de 226 milhões de cabeças, até mesmo melhorias modestas em eficiência podem gerar impactos econômicos impressionantes. A ideia de obter 1@ adicional por boi, sem a necessidade de expandir pastagens, já não é apenas um objetivo distante – é algo possível com o uso de técnicas modernas e tecnologia apropriada. Essa abordagem combina avanços tecnológicos com manejo eficiente, preparando os pecuaristas para resultados consistentes.

Pontos-Chave para os Pecuaristas Brasileiros

Para atingir o ganho de 1@ a mais por animal, é essencial focar em três pilares principais: identificar as deficiências nutricionais do pasto, selecionar a suplementação adequada e acompanhar de perto os resultados. Além disso, práticas como manejo correto do pastejo, fertilização do solo e ajuste da taxa de lotação ajudam a manter a qualidade da forragem, o que reflete diretamente no desempenho do rebanho.

Os programas de suplementação devem levar em conta fatores como o estado fisiológico do gado, as condições climáticas e a qualidade da pastagem disponível. Apesar dos desafios, monitorar a saúde do rebanho, o ambiente e o estado do pasto é indispensável para determinar a suplementação ideal.

Tecnologia na Gestão Pecuária

Quando essas práticas são aliadas à tecnologia, os resultados podem ser ainda mais expressivos. A utilização de ferramentas tecnológicas, como dispositivos baseados na Internet das Coisas (IoT), permite decisões rápidas e precisas sobre a suplementação do gado. Por exemplo, máquinas inteligentes, como Alimentadores Automáticos Programáveis, ajudam a reduzir custos e otimizar o tempo dedicado à alimentação do rebanho.

Um exemplo prático dessa transformação é o Soberano AI, que utiliza inteligência artificial para apoiar decisões de manejo e aumentar a produtividade. A plataforma automatiza processos e ajusta as práticas conforme necessário, garantindo ganhos de peso consistentes. Além disso, o Soberano AI oferece uma interface acessível via WhatsApp, permitindo que produtores monitorem indicadores de saúde animal, condições ambientais e qualidade do pasto de forma simples e prática.

A diferença entre sistemas tradicionais, que dependem das chuvas para ganhos sazonais, e sistemas modernos, que mantêm a produtividade estável ao longo do ano, é clara. Com exportações de produtos bovinos que somam US$ 6,28 bilhões, o Brasil tem a oportunidade de consolidar ainda mais sua posição de liderança global ao adotar suplementação inteligente em larga escala.

Com planejamento preciso e o suporte de tecnologias avançadas, alcançar 1@ extra por boi é um objetivo tangível. Essa gestão eficiente não só mantém as propriedades competitivas, como também sustenta o crescimento da pecuária de corte no país.

FAQs

Como identificar e corrigir deficiências nutricionais no pasto para melhorar o ganho de peso do gado?

Para identificar possíveis deficiências nutricionais no pasto, fique atento a sinais como folhas amareladas, crescimento lento ou áreas com menor densidade de capim. Esses indícios podem apontar problemas no equilíbrio de nutrientes essenciais. Além disso, realizar análises de solo e de tecido vegetal é indispensável para avaliar os níveis de nutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio.

A solução para essas deficiências começa com a aplicação de fertilizantes adequados, seguindo as recomendações obtidas na análise do solo. Outras práticas, como adubações de cobertura, rotação de pastagens e controle da lotação animal, também desempenham um papel importante na recuperação da fertilidade do solo. Essas ações garantem que o gado tenha acesso a uma alimentação de qualidade, contribuindo para melhorar o desempenho do rebanho sem a necessidade de ampliar a área destinada ao pasto.

Quais são os benefícios de usar o Soberano AI para gerenciar a suplementação do gado em comparação com métodos tradicionais?

O Soberano AI traz a vantagem de oferecer monitoramento em tempo real e análises detalhadas sobre o consumo e desempenho dos animais. Com isso, os pecuaristas conseguem fazer ajustes rápidos e precisos na suplementação, garantindo que o gado atinja o máximo ganho de peso sem precisar alterar ou expandir as pastagens já existentes.

Outra grande vantagem é a redução de desperdícios. A tecnologia melhora a eficiência no uso dos recursos disponíveis e ajuda a controlar os custos de produção. Para quem deseja aumentar a produtividade e os lucros na pecuária, o Soberano AI se apresenta como uma solução prática e eficiente.

Por que é importante ajustar a suplementação dos bovinos ao longo das estações do ano?

A suplementação dos bovinos deve ser ajustada ao longo do ano para acompanhar as mudanças nas necessidades nutricionais causadas pelas variações do clima e da disponibilidade de pasto. Durante a seca, por exemplo, os pastos perdem qualidade, o que torna indispensável complementar a dieta com fontes de energia e proteína, garantindo que os animais continuem ganhando peso. No inverno, adequar a suplementação é igualmente importante para prevenir perdas de peso e assegurar uma conversão alimentar eficiente.

Esses ajustes nutricionais permitem que os bovinos recebam os nutrientes necessários em cada período do ano. O resultado? Ganhos de peso mais constantes, maior produtividade e melhor retorno financeiro para o produtor, sem precisar ampliar a área de pastagem.

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